segunda-feira, agosto 24, 2009

"EU PASSEI PELA GRIPE A"

“Foi como qualquer outra gripe”



"O segredo é respeitar os ciclos,ficar em casa, tomar remédio e manter a higiene”, explica Marina

A assistente de recursos humanos Marina Panseira Figueiredo Roussenq, 26 anos, adquiriu o vírus da nova gripe em uma viagem a Buenos Aires, na Argentina, durante o feriado de Corpus Christi. Ela foi o primeira caso confirmado da Influenza A em Tubarão e na Amurel. Recuperada, agora é
Marina quem leva informação aqueles que ainda tratam os outros com preconceito. Por isso, mostrar o rosto e contar o houve é atitude de mérito. “Na Argentina tinham muitos casos naquela época (junho) e a preocupação era maior. No aeroporto respondemos a uma lista de perguntas. Lembro que voltamos no domingo e já na
terça-feira seguinte ela começou a apresentar os sintomas”,lembra o marido Jean Marcel Rousseng.
Como Marina era praticamente um caso raro em junho, conta que sentiu um certo despreparo no sistema de saúde para lidar com situações como a que ela estava. “Acredito que por ser novidade e também por não ter tanta informação na época, os profissionais não sabiam como proceder. Hoje, vejo que a cidade está preparada”, compara.
Quando saiu o resultado, duas semanas após o exame, Marina já estava curada. “Nem cheguei a tomar o tamiflú”, lembra. Mesmo assim, muitos de seus amigos e colegas
não levaram a sério sua melhora. Entre a família, Marina foi a única a desenvolver a doença. Os dois filhos e o marido, que também viajaram para a Argentina, não tiveram nada.
Marina trabalha em uma empresa com 300 funcionários e foi a única a adquirir o vírus. Ainda assim, não foi entre os colegas que sentiu maior preconceito, mas sim da escola dos filhos. “Fiquei de licença durante 15 dias. Senti-me discriminada,
principalmente na escola, com os meus filhos. Alguns pais me perguntavam porque eu estava circulando no colégio. Até boatos de que os meus filhos estavam gripados foram
feitos. Lamentável”, pontua Marina.



Matéria impressa no jornal Notisul, Nº 2.754, ANO 10, quinta-feira, 13 de 2009.

Nova gripe - De olho no bolso


Hélida apresenta o álcool 70% com uma alternativa à versão gel. A tampa já vem com borrifador, o que facilita a utilização

Tubarão
Tatiana Stock


Nas farmácias de Tubarão, o produto mais vendido e procurado é o álcool gel. Devido a alta demanda, o valor subiu e em muitos estabelecimentos o produto tornou-se artigo raro.
“Não temos o álcool gel desde (a última) terça-feira. E as prateleiras continuarão vazias até a próxima semana. Isto porque conseguimos com outro fornecedor”, explica a atendente da farmácia Sprenger, no centro, Hélida Martins de Souza.
Como alternativa, Hélida sugere aos clientes o álcool 70% e um sabonete anti-séptico. “O preço do álcool em gel aumentou porque os fornecedores também elevaram o valor”, justifica.
Na farmácia Sprenger, por exemplo, o valor da versão gel oscila entre R$ 4,50 (120ml) e R$ 10,00 (250ml). Já o álcool 70% custa R$ 5,00 (500ml). “O poder de higienização é o mesmo”, garante a atendente.
Assim como álcool, luvas e máscaras também estão em falta,inclusive junto aos fornecedores destes produtos.

Matéria impressa no jornal Notisul, Nº 2.754, ANO 10, quinta-feira, 13 de agosto de 2009.

domingo, agosto 23, 2009

Contos de fadas do século XXI



Hoje quando abro minha caixa de e-mail me deparo com esses contos enviados por uma amiga jornalista. Não foram escritos por ela e na verdade a autora, que com certeza é "a", não assinou, mas como são realmente propícios e atuais, achei uma ótima para o domingo à tarde.

1. Casamento

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu
muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia,
comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom
humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que
estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou
sozinho e pobre.
FIM!!!

2. Castelo

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e
cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em
como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades
ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: -Linda princesa, eu já fui um
príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu
transformei-me nesta rã asquerosa.. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um
lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu
poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os
nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho
branco, a princesa sorria e pensava: Nem fo...den...do!
"Qualquer coisa que a mente do homem pode conceber, pode, também, alcançar." 
William Clement Stone