quinta-feira, abril 16, 2009
Doação de sangue supera expectativas
Unidade móvel do Hemosc realiza coleta de sangue durante dois dias, atingindo o objetivo e conscientizando a população sobre a importância da doação espontânea e periódica
Imbituba
Tatiana Stock
A coleta de sangue na cidade aconteceu na terça-feira (14) e na quinta-feira (16), na unidade móvel do Hemosc (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina), situada em frente ao Posto de Saúde central do município. Já no primeiro dia, 69 doações foram realizadas superando a expectativa. “Imbituba é uma região receptível quanto à doação de sangue e a unidade móvel facilita o acesso dos doadores, que não precisam se locomover até a grande Florianópolis para fazer sua parte”, explica Diná Pinheiro, assistente social e coordenadora do projeto de coletas externas do Hemosc.
Na quinta-feira (16) a procura foi tão grande que faltou senhas. A copeira da unidade móvel do Hemosc, Marli Pereira, trabalha a 21 anos prestando serviços ao centro e diz que ótimo que a comunidade esteja interagindo e se preocupando mais com o assunto. “Veio muita gente procurando doar sangue, está crescendo o número de doadores”, conclui.
De acordo com a Coordenadora do projeto, ao todo 100 senhas são distribuídas, 50 para o período da manhã e as restantes a tarde. A entrega das fichas para as doações é feita em dois horários, às 8h e as 13:30h. “Todo o sangue coletado aqui vai direto para Florianópolis e de lá dividido para todo o estado”, informa a coordenadora. As doações buscam atender aos acidentes, cirurgias, queimaduras violentas que exigem transfusão, portadores de hemofilia, leucemia e anemias.
Em média 36% da população têm sangue A e O+, e muitas pessoas pensam que por possuírem o tipo mais comum não há necessidade de doar, mas segundo Diná Pinheiro, assistente social e coordenadora do projeto de coletas externas do Hemosc, exatamente por esse motivo é que deve haver maior número de coleta. ”Ai está o engano da população, pois os tipos de sangue mais comuns são também os mais pedidos”, declara.
O jovem de 21 anos, Muriel Marques Barreto, tem sangue tipo O negativo e está doando sangue pela oitava vez. “Comecei a doar sangue obrigado lá no quartel em Florianópolis, depois virou costume. Não dói nada e ainda ajudo muita gente”, alegra-se.
Assim como ele, a agente comunitária Silvana da Silva também diz doar por vontade própria, pelo ato de ajudar. Ela é agente comunitária e está doando pela terceira vez consecutiva. Já a gaúcha moradora da praia do Rosa, Márcia Tavares, está doando para ajudar uma pessoa de sua família que está precisando de doação, mas conta que a partir de agora fará desse ato um costume. “Estou doando para ajudar meu tio e todos que assim como ele precisam de sangue. Espero continuar doando sempre que for possível, conclui.
Durante a doação é retirado aproximadamente 450 ml de sangue, sendo que dessa única retirada quatro vidas podem ser salvas com um simples gesto. Doar sangue é um ato simples, tranqüilo e seguro que não provoca risco ou prejuízo à saúde.
Conforme informações do Hemosc, se cada indivíduo saudável doar sangue espontaneamente pelo menos duas vezes ao ano, os Hemocentros teriam o sangue necessário para atender toda população. Como o sangue não tem outra forma de substituição à doação espontânea e periódica é fundamental. Para se doar sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 quilos e apresentar documento de identidade original.
A próxima cidade a ser visitada pelo Hemosc será Imaruí, na próxima quinta-feira (30), ao lado do Mercado Público do município. Em Imbituba a próxima coleta ainda não tem data confirmada, segundo a assistente social será entre os meses de setembro e outubro deste ano. Doar sangue é uma atitude necessária, de solidariedade, cidadania e amor com o próximo.
Durante a tarde de quinta-feira (16), a comunidade faz fila de espera para doação, mostrando o crescimento e o comprometimento da comunidade.
Muriel Marques Barreto aproveitando o momento pós-doação com o lanche servido na unidade móvel
Fotos: Tatiana Stock
Matéria impressa no Jornal Popular Catarinense. Ano VIII, nº962. Sexta-feira, 17 de abril de 2009. Imbituba - SC.
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terça-feira, abril 14, 2009
Novo Código Ambiental é positivo a Santa Catarina?
“O novo código agrada aos agricultores e ao agronegócio, mas não se sabe o mal que poderá ocasionar para o futuro”
Santa Catarina aprovou o novo Código Ambiental que diminui a área de preservação determinada pelo Código Florestal Brasileiro. Entre as principais mudanças está a redução da área de proteção das matas ciliares, às margens dos rios, de 30 para 5 metros. No caso das nascentes fluviais, a área cai de 50 para 10 metros. O novo Código foi aprovado por 31 deputados dos 38 presentes no plenário. Conversando com Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, chefe da APA (Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca) sobre o novo código ambiental, Elizabeth diagnóstica que a sociedade precisa discutir mais sobre a legislação ambiental, para ela o assunto é de extrema importância e deve ser levado a sério. “Temos que compatibilizar o que é possível, fóruns de discussão, afinal o assunto é de estrema importância e ainda não foi explorado o bastante. O novo código agrada aos agricultores e ao agronegócio mas não se sabe o mal que poderá ocasionar para o futuro”.Em longo prazo, com a diminuição da área ambiental, há uma ausência de proteção vegetal (matas ciliares) o que pode afetar a sustentabilidade da atividade agrícola e gerar aumento da poluição já existente. “A mata ciliar é a defesa da vida humana, os rios tendem a assorear, como aconteceu no caso das enxurradas depois das chuvas que aconteceram em novembro de 2008”. Para Elizabeth,Santa Catarina está sendo cobaia para mudar a legislação federal. Em nome da “agricultura familiar”, todos os outros empreendimentos virão nas costas desse pretexto, gerando uma apropriação de recursos naturais em prol da economia, explica a chefe da APA.
MPSC recomenda que órgãos ambientais devem seguir a legislação federal e não o Código Estadual
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recomendou que os órgãos ambientais seguissem a legislação federal e não o Código Estadual do Meio Ambiente, sancionado pelo governo do Estado na segunda-feira (13). O conselho foi dado à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma), à Polícia Militar Ambiental, ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e ao Conselho Regional de Biologia da 3ª Região. Segundo o Ministério, o Código Ambiental Catarinense não tem o condão de revogar a legislação ambiental federal, pois uma lei estadual não pode ser menos restritiva que normas já existentes.
Matéria impressa no Jornal Popular Catarinense, 3ª-feira, 14 de abril, Ano VIII, nº961, Imbituba/SC
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Free surf na Zimba
Durante o feriado rolou ressaca do mar na costa catarinense, trazendo ondas clássicas e a alegria dos surfistas, turistas e locais que lotaram os picos mais disputados enchendo os olhos de quem assistia e preparando a população para o show que promete ser o WCT 2009, que está confirmado para o final de junho. Abaixo você confere imagens do último sábado (11), na praia da Vila em Imbituba/SC.
Fotos: Tatiana Stock
Fotos: Tatiana Stock
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William Clement Stone