Na foto (sentido horário começando da esquerda): Kelly Slater, Jeremy Flores, Michael Picon, Marlon Lipke, Dane Raynolds, Tiago Pires.
Imbituba
Tatiana Stock
As pessoas que tiveram a oportunidade de estar presente na Gota skate surf shop na tarde da segunda-feira (29), tiveram a chance de ver de perto os tops do surfe mundial. Kelly Slater, Jeremy Flores, Michael Picon, Marlon Lipke, Dane Raynolds, Tiago Pires, Chris Davidson, Nic Muscroft e Ben Dunn. Os tops além de lancharem e apreciarem o famoso açaí, também fizeram compras, como o australiano Bem Dunn, 22, que comprou um tênis na nova loja.
Para ele o WCT etapa brasileira está sendo bom. “Gostei das ondas daqui e estou confiante. Espero que até o final da semana volte o vento sul e melhore ainda mais as condições do mar”, destaca Dunn.
O também australiano Nic Muscroft, 26, que está pela primeira vez no Brasil, disse que não foi dessa vez que pode mostrar seu surfe no país. Ele perdeu para o conterrâneo Dean Morrison no domingo (28), no segundo dia de provas.
“Não foi dessa vez”, frisou o atleta que também explicou que mesmo na Austrália, a crise mundial também reflete no surfe, o que dificulta as grandes empresas em investirem e apoiarem surfistas. “Na Austrália também está difícil, por causa da recessão e da crise esta duro ser atleta”.
A Gota skate surf shop além de ser a nova novidade da cidade em termos de compras e estrutura, tem também um espaço para lanches e cafés. Segundo os proprietários: Manoel Martins, o Maneca e a esposa Rosangela Luchtenberg Martins, a , Rose, a idéia foi oferecer aos amantes do surfe e do skate opções de lanches saudáveis e um local para descontração.
O casal que trabalha com moda a 18 anos, desses quatro voltados também à moda surfe. Inauguraram o novo espaço a menos de um mês e mesmo com a crise geraram mais 15 novos empregos para atender a demanda do WCT 2009. “Se a loja é termômetro, está surpreendendo”, alegra-se Maneca, que diz que desde os preparativos para o campeonato o
Maneca além de empresário é também amante do surfe e afirma que faz parte do grupo dos primeiros surfistas da região desde 1973, quando ganhou uma “Aloha americana”, presente do irmão quando veio do Havaí. “Curtíamos o surfe naquela época, dei um tempo, mas agora voltei a surfar novamente. Estar em contato com a água e com a natureza é ótimo”.
Ele que já ensinou o prefeito e até o padre Eduardo, diz que busca fazer um trabalho social barateando o valor das pranchas, tornando assim acessível a qualquer pessoa que queira praticar o esporte na cidade sede do surfe na América Latina.
O australiano Bem Dunn, 22.
O também australiano Nic Muscroft, 26.
Fotos: Tatiana Stock
Matéria impressa no Jornal Popular Catarinense, ANO VIII, Nº982, terça-feira, 30 de junho de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário