Atualmente a medicina natural vem ganhando espaço e clientes, mas mesmo assim enfrenta resistência de alguns médicos
A naturóloga e acupunturista em seu consultório com seus instrumentos de trabalho, o bastão cromoterápico e um boneco com todos os pontos do corpo humano.
Imbituba
Tatiana Stock
É crescente o número de pessoas que buscam deixar de lado os remédios convencionais e aderem aos naturais. Com um tempo maior de tratamento, mas com efeito duradouro e sem contra-indicação as práticas naturais vêem conquistando o mercado.
São muitas as terapias naturais: acupuntura (com agulhas), aroma terapia (óleos), aurículoterapia (pontos na orelha), cromoterapia (utilização de cores), drenagem linfática (massagem manual), fito terapia (plantas), Florais de Bach (essência de flores), geoterapia (lama terapêutica), hidroterapia (utilização da água), massoterapia (conjunto de técnicas de massagem), reflexologia (massagem em pontos reflexos), shiatsu (massagem oriental) e outras.
Entre essas, as mais procuradas são a acupuntura e os florais de Bach. Segundo a medicina tradicional chinesa, a acupuntura devolve a saúde e a qualidade de vida, tem resultados mais imediatos nos tratamentos para dor, mas é indicado para centenas de estados físicos e mentais. Segundo os estudos feitos pelo médico Edward Bach, as vibrações das flores correspondem às diversas características da personalidade humana. Estas essências harmonizam as emoções, restabelecendo o equilíbrio interior.
Na medicina alternativa, o tempo de tratamento é maior, mas o efeito é prolongado e duradouro. “Em um primeiro momento, é mais sutil, mas o tratamento vai direto para a raiz da pessoa, é uma prática natural para um todo”, explica a naturóloga e acupunturista, Giselle Marques Alves.
Ivonete Borges Figueredo de Souza é cabelereira há 18 anos e segundo ela, sempre teve dores fortes referentes ao trabalho e aos movimentos repetitivos. Desde novembro ela está se tratando com medicina alternativa e sente os resultados desde o início do tratamento. “Antes eu sentia muitas dores nas costas e nos braços, vivia a baixo de remédios, hoje faço acupuntura uma vez por semana e desde a primeira aplicação já senti melhora”, alegra-se Ivonete.
A naturóloga, explica que as práticas naturais estão interligadas a medicina convencional. “Não temos como diagnosticar, dependemos de um diagnóstico médico. Muitos médicos são contra por que as vezes tratamos um dor, como uma simples dor normal, mas pode haver algo mais sério por trás. Por isso é necessário uma avaliação médica. Uma medicina complementa a outra”, enfatiza Giselle.
Para uma saúde equilibrada Giselle indica que todos tirem um tempo para si, pratiquem uma atividade, bebam muita água e ensina: “para se alcançar uma vida saudável as mudanças de hábito devem ser feitas aos poucos, para que o corpo vá se acostumando”, finaliza.
Fotos: Tatiana Stock
Matéria impressa no Jornal Popular Catarinense, Ano VIII, Edição 974, Terça-feira, 2 de junho de 2009.
terça-feira, junho 02, 2009
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"Qualquer coisa que a mente do homem pode conceber, pode, também, alcançar."
William Clement Stone
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