terça-feira, outubro 13, 2009

Empresa traz mais de 30 empregos a Paulo Lopes

ECONOMIA


Mais uma empresa aposta na Lei de incentivos econômicos e fiscais e se instala na área industrial

Imbituba


Tatiana Stock

Mais uma fábrica se instala em Paulo Lopes e promete gerar empregos a população local. Com o contrato de concessão de uso de terras e a abertura para que empresários invistam na cidade, a economia cresce positivamente.
A Akesse piscinas é a segunda empresa a fazer parte da área industrial de
Paulo Lopes. Só vende por atacado e está há 40 anos no mercado. Com fábricas no Rio Grande do Norte, Goiás e Uruguai, transferiu a filial de Taquara (RS) para Paulo Lopes.
O gerente da fábrica Cláudio Segre, explicou que o incentivo foi o ponto positivo para motivar a mudança de estado. “No RS o imposto é alto e o custo para produção, maior ainda. Com os incentivos locais ficou atrativo”, justifica Cláudio.
O prefeito de Paulo Lopes, Evandro João dos Santos concordou que além dos incentivos do município, as obras de duplicação da BR-101 têm contribuído para que empresas invistam na cidade. “Estávamos perdendo muitas pessoas por falta de emprego. Com esse incentivo, as empresas se comprometem em gerar novas oportunidades para a cidade, mantendo os trabalhadores locais aqui”, expõe o prefeito.
Geração de empregos
Por enquanto, 12 funcionários estão na empresa, mas nas próximas três semanas o quadro será aumentado. “Vamos selecionar 20 novos trabalhadores. A previsão é contratar ao todo 35 até o fim do ano”, enfatiza o gerente, que diz possuir 50 piscinas prontas para serem entregues.
Preocupação com o meio ambiente
“Toda a sobra de resina e o material utilizado na fabricação das piscinas é moído e reaproveitado”, assegura Cláudio. A marca atende todo o Brasil, Paraguai e Argentina. A empresa instalada na cidade distribuirá suas piscinas por todo o sul do país, além de atender também São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Futuros investidores
Mais duas empresas estão sendo estudadas para participar do incentivo e gerar mais empregos a cidade. A primeira voltada ao setor alimentício e a outra a distribuição de produtos.
O secretário de administração de Paulo Lopes, Zenon Borges apresentou o mapa da área industrial do município. “São 18 lotes de aproximadamente meio hectare cada”, aponta Zenon.



O que diz a lei


                    Conforme estipulado no contrato de concessão de uso de terras e na lei municipal nº 1243, a cidade oferece incentivos econômicos e fiscais a empresas novas ou já estabelecidas que pretendem explorar ou ampliar atividades de indústria, comércio, agroindústria e serviços. “As empresas permanecem dez anos sem pagar impostos municipais. As cobranças federais se mantêm”, reforça Zenon.



Fotos: Tatiana Stock
Matéria impressa no jornal Popular Catarinense, ano 8, sexta-feira, 9 de outubro de 2009.

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