Policial Militar feminia fala sobre o espaço da mulher dentro da instituição
A sargento Rute Maria Amaro, condecorada com brasão de mérito por mais de 20 anos prestados a comunidade.
Imbituba
Tatiana Stock
Condecorada com brasão de mérito por mais de 20 anos prestados ao trabalho militar, durante a solenidade do segundo aniversário da companhia de Policiais Militares de Imbituba, na segunda-feira (27), na praça Henrique Lage, o 1º Sargento Rute Maria Amaro analisa o papel da mulher dentro da instituição.
“Ser uma PM no início foi difícil, na época que entrei era algo só para homens. Ultrapassei vários obstáculos e não foi fácil. A população não estava preparada e nem a tropa.Fomos treinadas para atender mulheres, idosos e crianças e com o passar do tempo, aderimos a todas as atividades, sem diferença com os homens em termos de treinamento”, relembra Rute Maria Amaro.
Segundo a sargento, não é fácil para as mulheres conseguir completar todos os exercícios físicos por não terem a força bruta de um homem, mas em questões de habilidade técnica elas estão no mesmo nível e hoje mesmo poucas, existem mulheres em todas as áreas da PM na região.
Rute trabalha na Polícia Militar ha 23 anos e segundo ela, uma das vezes mais marcantes exercendo a profissão, foi um parto realizado na praia dos Ingleses em Florianópolis. “A emoção de trazer o Mateus, que hoje deve ter seus cinco anos, a vida, foi algo inesquecível”, emociona-se Rute.
Sobre violência, a oficial enfatizou que ainda hoje existe uma tendência cultural em que o homem pode mais e que a mulher deve ser submissa.
Fotos: Tatiana Stock
Matéria impressa no Jornal Popular Catarinense, ANO VIII, Nº 990, terça-feira, 28 de julho de 2009.
segunda-feira, julho 27, 2009
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"Qualquer coisa que a mente do homem pode conceber, pode, também, alcançar."
William Clement Stone
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