quinta-feira, setembro 10, 2009

Instituição pede socorro



Não-violência – mudança de hábito


Ações preventivas estão sendo realizadas para transformar o cotidiano do bairro Passagem


Tatiana Stock


Tubarão


Desesperados com o alto índice de violência, vandalismo e até ameaças, a escola estadual Martinho Guizzo e a municipal Estrelinha Brilhante entraram em contato com o presidente do conselho municipal de educação de Tubarão e vereador Maurício da Silva (PMDB).
A partir de então ação preventivas estão sendo realizadas para transformar o cotidiano do bairro Passagem. Uma delas foi o encontro de ontem, que reuniu o conselho municipal de segurança, juntamente com o juizado de infância e da família com diretores e professores de ambos os colégios para repassar informações de como prevenir a violência.
De acordo com o vereador e presidente do conselho municipal de educação de Tubarão, Maurício da Silva (PMDB), são sete frentes que estão sendo utilizadas para contribuir com a melhoria das escolas. "Urbanização; direitos e deveres da criança e do adolescente; saúde, ; reforço escolar em horários extra curriculares; atividades físicas; debate sobre limites com pais e alunos e rondas policiais", detalha Maurício.
"A postura dos adultos têm que mudar. O paternalismo e o assistencialismo deve ser transformado para que as crianças sejam desde cedo, cidadãos e não meras crianças", explica o comissário da infância e juventude de Tubarão, Rosinei Paes Anselmo.
A professora de primeira a oitava série da escola estadual Martinho Guizzo, Fabiane Santos expôs que com ações que estão sendo realizadas na escola a situação tem melhorado. "A ronda policial é muito importante aqui na região. Tudo que está sendo feito está somando positivamente", confirma.
A próxima etapa será uma reunião com os pais juntamente com o juizado da infância e da juventude, o conselho tutelar e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).


HIPÓTESE

De acordo com o vereador Maurício da Silva (PMDB), já foi dado entrada na câmara o projeto sobre o toque de recolher, aceito em Camboriú. Mas avisa que antes de qualquer decisão, organizará uma audiência pública para que a população possa expor o que pensa.


Foram debatidos valores, limites, direitos e deveres das crianças e dos adolescentes

Matéria impressa no jornal Notisul, Nº2.778, ANO 10, quinta-feira, 10 de setembro de 2009.

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