segunda-feira, setembro 07, 2009
Urbanização – Falta de dados dificulta localização
Endereço certo
Vereadores produzem requerimentos para readequar o mapa da cidade
Tatiana Stock
Tubarão
Tubarão, assim como Capivari de Baixo, Braço do Norte, Imbituba e muitas outras cidades da região sul do estado enfrentam dificuldades em relação a nomenclatura de ruas e numeração de casas. A falta de números nas casas não ocorre de hoje, mas vem se alastrando com o crescimento urbano e a cada o trabalho dos correios se torna mais difícil.
O vereador Dionísio Bressan Lemos (PP) realizou um requerimento à câmara de vereadores de Tubarão, em busca de sanar a deficiência encontrada em alguns setores por falta de atualização de mapas fornecidos pela prefeitura. Já o vereador Maurício da Silva (PMDB), efetuou um requerimento pedindo a instalação de placas indicativas nos bairros. Ele ressaltou que nas placas entre as divisas de cada bairro deverá constar todas as informações pertinentes a localização. Como: nome do bairro, a distância do centro até o respectivo local, rua e CEP.
O carteiro do Centro de Distribuição Domiciliária (CDD) de Tubarão, Robson Eduardo Souza, trabalha no ramo há 13 anos e apesar das dificuldades encontradas com a falta de numeração de residências e equívocos em nomes de rua, gosta do que faz.
Robson aponta o centro e o bairro Madre (zona rural) como os mais difíceis para a localização. "Por incrível que pareça, o centro é muito complicado, na Avenida Patrício Lima, não dá para soltar um carteiro novo, porque ele volta com todas as cartas".
Com certeza, se os requerimentos forem deferidos pelo prefeito Manoel Antônio Bertoncini Silva (PSDB) a cidade e os profissionais dos correios de Tubarão terão muito o que comemorar.
"Muitas vezes tenho que adivinhar onde fica", admite o cateiro Robson
Casos e acasos dos equívocos postais
"Muitas vezes no local do endereço algumas pessoas determinam a procedência como: perto da casa do fulano. Uma vez no local do endereço estava escrito: rua projetada, sem número. Quando iniciei a pesquisa boca a boca, ninguém sabia quem era o destinatário, até que uma senhora falou: Ah, esse é o nome do "Neguinho"", relembra o carteiro há mais de 25 anos no ramo, Márcio Luciano.
Foto: Cristian Medeiros
Matéria impressa no jornal Notisul, Nº 2.776, ANO 10, quarta-feira, 8 de setembro de 2009.
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